domingo, 3 de agosto de 2008

ANALISANDO A BIOÉTICA


Nossa Natureza é Bela , vamos conservá - la para estas e para as futuras gerações

  • Preservar é a solução
  • vamos melhorar o mundo - tarefa da ciência

segunda-feira, 7 de julho de 2008

JOSEPH MENGELE








Dentre todos os médicos nazistas, o mais famoso certamente é Joseph Mengele(Günzburg, 16/03/1911 - Bertioga, 07/02/1979), conhecido por ser talvez o mais sádico dos médicos, e causador de gigantesco número de mortes. Seus crimes de guerra no campo de extermínio de Auschwitz(Polônia) custaram-lhe o apelido de "Anjo da Morte".Em meio aos seus feitos macabros, Mengele uniu corpos de gêmeos, jogou pessoas em água fervente, amputou membros, dissecou pessoas ainda vivas e colecionou orgãos humanos.Mengele refugiou-se no Brasil após a guerra, vindo a morrer afogado alguns anos após. Sua ossada foi encontrada em Bertioga.

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Introdução a Ética em Pesquisa




A ética pode ser definida como a “ciência do ethos” e está relacionada ao comportamento humano. A palavra grega ethos na pluralidade de seus conceitos pode também significar o ‘conjunto de hábitos ou costumes fundamentais' de determinadas sociedades. Segundo Scharamm¹ a palavra ethos deu origem aos termos latinos mos , moris, que traduzido é moral.
Conforme nos ensina Lima Vaz: “A ética parte do pressuposto de uma racionalidade imanente ao ethos e sua tarefa como disciplina filosófica consiste essencialmente em explicitar as razões do ethos ou em elucidar a intelegibilidade da práxis ética em suas diversas dimensões e estados” ².
Para muitos autores teria sido Aristóteles o primeiro autor a desenvolver o pensamento sobre a ética³ . Tal pensamento teria surgido da reflexão acerca da diferença entre conhecimento teórico e conhecimento prático e na compreensão de que o saber relacionado às coisas humanas não seria suscetível de demonstração teórica conforme acontece na matemática e na física e que subordinar as ações humanas às leis tão precisas quanto às da ciência seria inviável 4.
Na concepção aristotélica, segundo Silva “ boa ação é aquela própria do indivíduo que possui virtude e deriva de um discernimento acerca das opções práticas, no qual entram muitos fatores, entre os quais, a disposição inata, a educação e a experiência ” 5.
Porém, foi no início da modernidade, século XVII, que Descartes propôs a razão como teoria para o conhecimento humano, isto é, uma ordem racional mecanicista sem a intervenção dos sentidos, cuja base para fundamentação estava na metafísica. Buscou construir um sistema harmônico em que a razão - realizada no campo das idéias – seria a única responsável pela verificação da verdade e capaz de conhecer a realidade.
O pensamento cartesiano foi refutado por Kant que influenciado por Hume, empirista cético, foi levado a adotar uma postura crítica ante a estreita correlação entre o conhecimento e realidade asseverada pelo racionalismo, tendo por conta disso criticado a metafísica racionalista.
Kant procurou dar fundamento sólido à convicção de que existe no campo transcendental uma ordem superior capaz de satisfazer às exigências morais do ser humano. Tal fundamento estaria na lei ética, autônoma e independente, imune às críticas do campo restrito da ciência. A ética na visão kantiana não necessita dos dados da sensibilidade e que a ‘consciência moral' é um dado tão evidente quanto a ciência de Newton. Trata-se da razão aplicada à prática humana.
Indiscutivelmente parece que com o progresso da ciência e com o aprimoramento das técnicas prevaleceu o caráter experimental da razão e do conhecimento e com isso a perda da nitidez da diferença entre teoria e prática, onde a ação humana tornou-se cada vez mais dependente do conhecimento científico e da sua tecnologia 6.
Assim, se antes a ética dependia de uma configuração específica do conhecimento prático entendido como discernimento, passou a simbolizar um derivativo tecnológico da ciência, em que a racionalidade foi se tornando exclusivamente técnica onde a ação humana estaria envergada não mais ao discernimento entre o bem ou mal, justo ou injusto, certo ou errado, mas à administração técnica a partir de parâmetros científicos 7.
Contudo, devido inúmeras barbáries praticadas em nome da ciência nos campos de concentração nazistas na ocasião da segunda guerra mundial com cobaias humanas 8 por médicos e cientistas, surgiram manifestações com o objetivo de resgatar os parâmetros éticos que deveriam ser observados nas práticas científicas.
Nesse sentido foi formulado o Código de Nuremberg, primeiro documento ético internacional contendo preceitos disciplinadores às atividades científicas que requer de seus operadores: o consentimento livre do sujeito na pesquisa, redução de riscos e incômodos, possibilidade de revogação de autorização pelo sujeito, proporcionalidade entre riscos e benefícios, obrigatoriedade de pesquisa prévia em animais etc.
Assim, tais preceitos buscaram resgatar alguns referenciais mínimos para um agir ético marcando, portanto, o nascimento da primeira norma de ética aplicada, e também o renascimento de um movimento a que agora se denominou de Bioética, mas que na prática sempre existiu como ética aplicada à vida.


Maria Helena Lino Mestranda em Saúde Pública com ênfase em Bioética pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ.
Bibliografia:
• Scharamm R. “Bioética pra quê”?, Revista Camiliana da Saúde/Faculdade São Camilo, Brasil, jul-dez.2002, p.15; • Vaz. H. C. L. Ética e Direito, Edições Loyola, 2002, p. 267; • Silva. F. L. “A bioética como ética aplicada”. http://www.eca.usp.br/• Chauí. M. Filosofia, 2ª ed. Ed. Ática; • Magalhães. R. V. “A filosofia do Direito em Kant”. Revista Âmbito Jurídico. ISS. 1518-0360; • Palácios, Rego e Scharamm. “A Regulamentação Brasileira em Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos”. • Scharamm. R. Bioética pra quê?Revista Camiliana da Saúde/Faculdade São Camilo, Rio de Janeiro, Brasil, p. 15. • Vaz. H. C. L. Ética e Direito. Edições Loyola. 2002.p.267• Silva. F. L. “A bioética como ética aplicada”. http://www.eca.usp.br/idem • idem• Silva. F. L. “ A bioética como ética aplicada”.• idem• Palácios, Rego e Schramm. “A Regulamentação Brasileira em Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos”.

domingo, 29 de junho de 2008


CLONAGEM - CONTRA OU A FAVOR?
QUAIS OS BENEFÌCIOS?
COM ENCARAR A TRANSFORMAÇÂO?
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sexta-feira, 27 de junho de 2008

A TERRA , NOSSO PLANETA SOFRE DE MUITOS PROBLEMAS E AGRESSÕES CAUSADOS PELA SANHA SEMPRE SAGAZ DO HOMEM EM BUSCA DE DINHEIRO. TAIS FATOS TEM UM QUESTIONAMENTO: DE QUE ADIANTA TANTA TECNOLOGIA E TANTO AVANÇO CIENTÍFICO SE NÃO CONSEGUIMOS FAZER COM QUE TENHAMOS FAMÍLIAS COMO O MÍNIMO DO NECESSÁRIO PARA SOBREVIVER.
A CIÊNCIA DEVE SER UTILIZADA PARA MELHORAR A VIDA DE TODOS INDISTINTAMENTE SEM INTERESSES, SEM AMBIÇÕES E SEM DEGRADAÇÃO DO MODO DE VIDA DE TODOS.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

A ovelha Dolly (5 de Julho de 199614 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem. O nome Dolly é uma referência à a(c)triz Dolly Parton.
Dolly foi gerada a partir de células mamárias de uma ovelha adulta com cerca de seis anos, através de uma técnica conhecida como transferência somática de núcleo. Apesar das suas origens, Dolly teve uma vida normal de ovelha e deu à luz dois filhotes, sendo cuidadosamente observada em todas as fases. Em 1999 foi divulgado na revista Nature que Dolly poderia ter a desenvolver formas de envelhecimento precoce, uma vez que os seus telómeros eram mais curtos que os das ovelhas normais. Esta questão iniciou uma acesa disputa na comunidade científica sobre a influência da clonagem nos processos de envelhecimento, que está ainda hoje por resolver. Em 2002 foi anunciado que Dolly sofria de um tipo de artrite degenerativa, o que foi interpretado por alguns sectores como sinal de envelhecimento. Dolly foi abatida em Fevereiro de 2003 para evitar a sua morte dolorosa por uma infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Royal Museum of Scotland, em Edinburgo.
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ovelha_Dolly"

quarta-feira, 25 de junho de 2008

estudar bioética

  • A DISCUSSÃO SOBRE BIOÉTICA É BASTANTE SALUTAR , PERMITE QUE DISCUTAMOS SOBRE OS PROBLEMAS RELATIVOS AO USO DA CIENCIA E OS PROBLEMAS DECORRENTES DESTE PROCESSOS ENTRE OS TEMAS MAIS PREMENTES DISCUTIREMOS:
  1. CLONAGEM
  2. CÉLULAS - TRONCO
  3. EUTANÁSIA
  4. MANIPULAÇÃO GENÉTICA
  5. TRANSGÊNICOS
  6. SITUAÇÃO SÓCIO - ECONOMICA DOS POVOS E SAÚDE
  7. SAÚDE PÚBLICA
  8. SANEAMENTO
  9. SERVIÇOS DE SAÚDE

O QUE É BIOÉTICA ?

A Bioética
é uma ética aplicada, chamada também de “ética prática”[1], que visa “dar conta” dos conflitos e controvérsias morais implicados pelas práticas no âmbito das Ciências da Vida e da Saúde do ponto de vista de algum sistema de valores (chamado também de “ética”). Como tal, ela se distingue da mera ética teórica, mais preocupada com a forma e a “cogência” (cogency) dos conceitos e dos argumentos éticos, pois, embora não possa abrir mão das questões propriamente formais (tradicionalmente estudadas pela metaética), está instada a resolver os conflitos éticos concretos. Tais conflitos surgem das interações humanas em sociedades a princípio seculares, isto é, que devem encontrar as soluções a seus conflitos de interesses e de valores sem poder recorrer, consensualmente, a princípios de autoridade transcendentes (ou externos à dinâmica do próprio imaginário social), mas tão somente “imanentes” pela negociação entre agentes morais que devem, por princípio, ser considerados cognitiva e eticamente competentes. Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: (1) descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em pauta; (2) normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de prescrever aqueles considerados corretos; e (3) protetora, no sentido, bastante intuitivo, de amparar, na medida do possível, todos os envolvidos em alguma disputa de interesses e valores, priorizando, quando isso for necessário, os mais “fracos” (Schramm, F.R. 2002. Bioética para quê? Revista Camiliana da Saúde, ano 1, vol. 1, n. 2 –jul/dez de 2002 – ISSN 1677-9029, pp. 14-21). Mas a Bioética, como forma talvez especial da ética, é, antes, um ramo da Filosofia, podendo ser definida de diversos modos, de acordo com as tradições, os autores, os contextos e, talvez, os próprios objetos em exame. Algumas definições:
"Eu proponho o termo Bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos.” (Van Rensselaer Potter, Bioethics. Bridge to the future. 1971) “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.(Reich WT. Encyclopedia of Bioethics. 2nd ed. New York; MacMillan, 1995: XXI). “A bioética, da maneira como ela se apresenta hoje, não é nem um saber (mesmo que inclua aspectos cognitivos), nem uma forma particular de expertise (mesmo que inclua experiência e intervenção), nem uma deontologia (mesmo incluindo aspectos normativos). Trata-se de uma prática racional muito específica que põe em movimento, ao mesmo tempo, um saber, uma experiência e uma competência normativa, em um contexto particular do agir que é definido pelo prefixo ‘bio’. Poderíamos caracteriza-la melhor dizendo que é uma instância de juízo, mas precisando que se trata de um juízo prático, que atua em circunstâncias concretas e ao qual se atribui uma finalidade prática a través de várias formas de institucionalização. Assim, a bioética constitui uma prática de segunda ordem, que opera sobre práticas de primera ordem, em contato direto com as determinações concretas da ação no âmbito das bases biológicas da existência humana.” (Ladrière, J. 2000. Del sentido de la bioética. Acta Bioethica VI(2): 199-218, p. 201-202).
“A palavra ‘bioética’ designa um conjunto de pesquisas, de discursos e práticas, via de regra pluridisciplinares, que têm por objeto esclarecer e resolver questões éticas suscitadas pelos avanços e a aplicação das tecnociências biomédicas. (...) A rigor, a bioética não é nem uma disciplina, nem uma ciência, nem uma nova ética, pois sua prática e seu discurso se situam na interseção entre várias tecnociências (em particular, a medicina e a biologia, com suas múltiplas especializações); ciências humanas (sociologia, psicologia, politologia, psicanálise...) e disciplinas que não são propriamente ciências: a ética, para começar; o direito e, de maneira geral, a filosofia e a teologia. (...) A complexidade da bioética é, de fato, tríplice. Em primeiro lugar, está na encruzilhada entre um grande número de disciplinas. Em segundo lugar, o espaço de encontro, mais o menos conflitivo, de ideologias, morais, religiões, filosofias. Por fim, ela é um lugar de importantes embates (enjeux) para uma multidão de grupos de interesses e de poderes constitutivos da sociedade civil: associação de pacientes; corpo médico; defensores dos animais; associações paramédicas; grupos ecologistas; agro-business; industrias farmacêuticas e de tecnologias médicas; bioindustria em geral” (Hottois, G 2001. Bioéthique. G. Hottois & J-N. Missa. Nouvelle encyclopédie de bioéthique. Bruxelles: De Boeck, p. 124-126) “A bioética é o conjunto de conceitos, argumentos e normas que valorizam e justificam eticamente os atos humanos que podem ter efeitos irreversíveis sobre os fenômenos vitais” (Kottow, M., H., 1995. Introducción a la Bioética. Chile: Editorial Universitaria, 1995: p. 53)